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Hermafroditismo
Hermafroditismo

 
A discussão em torno do hermafroditismo ou o "sexo dos anjos", não é algo 
exatamente novo. Ela tem ocupado, há séculos, o pensamento de
filósofos, médicos, juristas, entre outros. A palavra hermafrodita surgiu na

Grécia,
representando uma combinação dos nomes de dois deuses:
Hermes (o filho de Zeus) e Afrodite (deusa da beleza e do amor
sexual). Um dos mitos de origem do primeiro hermafrodita,
conforme aponta a autora, sugere que Hermes e Afrodite tiveram
um filho de beleza estonteante, de tal forma que teria despertado
a paixão de uma ninfa. A ninfa, tomada por seus sentimentos,
colou-se ao corpo de Hermaphroditos, e os dois tornaram-se um.
 
 
 
 

Existem três tipos de hermafroditismo humano: o hermafroditismo verdadeiro, o pseudo-hermafroditismo masculino e o pseudo-hermafroditismo feminino: No hermafroditismo verdadeiro as crianças nascem com os dois órgãos sexuais bem formados, possuindo os oŕgãos sexuais internos e externos de ambos os sexos, incluindo ovários, útero, vagina, testículos e pênis. No hermafroditismo verdadeiro a maioria das pessoas são geneticamente do sexo feminino (cromossomos XX) e a formação dos órgãos sexuais masculinos é atribuída a causas ainda não totalmente conhecidas. No pseudo-hermafroditismo masculino a criança nasce geneticamente como do sexo masculino (cromossomos XY) embora os órgãos sexuais externos não se desenvolvam completamente. No pseudo-hermafroditismo feminino a criança nasce geneticamente como do sexo feminino (cromossomos XX) embora o clítoris desenvolva-se excessivamente adquirindo um formato semelhante a um pênis. Atribui-se uma suposta causa não genética para o pseudo-hermafroditismo feminino aos efeitos dos medicamentos utilizados no tratamento da hiperplasia congênita das supra-renais (HCSR) por deficiência da 21-Hidroxilase, uma doença genética que necessita de tratamento permanente e que em alguns casos não é interrompido por gestantes que não sabem se estão grávidas. Uma teoria genética recente busca explicar várias anomalias sexuais do hermafrotitismo humano com sequências palíndromos presentes no cromossomo Y. Segundo essa teoria as sequências palíndromos presentes no cromossomo Y, que supostamente protegeriam esse cromossomo de mutações genéticas, poderiam ocasionalmente se esticar e formar uma atração fatal com o palíndromo similar de seu vizinho, alterando o tamanho e/ou deslocando o centrômero do gene: os cromossomos gerados nessas divisões celulares teriam comprimentos variáveis, curtos e longos, com centrômeros deslocados ora para o centro, ora para as extremidades. Nessa teoria, os pacientes nos quais a distância entre os dois centrômeros do Y é curta, seriam homens, ao passo que quanto maior a distância entre os centrômeros, maior a tendência de que os pacientes sejam anatomicamente feminilizados. Essa pesquisa incluiu alguns pacientes do sexo masculino (cromossomos XY) portadores da síndrome de Turner, uma condição só então conhecida em mulheres que nascem com um único cromossomo X (cromossomos 45-XO).

TratamentoNo tratamento do hermafroditismo humano recorre-se muitas vezes a uma cirurgia para se definir o sexo definitivo. Segundo especialistas a maior dificuldade está em se definir o momento correto da cirurgia. De todo o modo a opinião crescente é de que a pessoa hermafrodita possa escolher por si mesma se ela deseja a cirurgia e, nesse caso, qual o sexo desejado.

 

 

 

 

 

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